5 disfunções da gestão que destroem a cultura organizacional
- Mauricio Boesche
- 26 de jun.
- 2 min de leitura

Muitas empresas se dizem colaborativas, mas operam em um sistema que estimula o oposto. Algumas estruturas e práticas, apesar de comuns, acabam incentivando a competitividade interna, o isolamento dos times e a perda de visão sistêmica.
Aqui vão 5 disfunções que, se não forem repensadas, podem corroer silenciosamente a cultura organizacional:
🔹 Gestão Funcional
Times organizados apenas por especialidade, com líderes focados exclusivamente em suas entregas, tendem a criar silos. Cada área otimiza o próprio resultado, muitas vezes em detrimento do todo. A visão de negócio se fragmenta.
🔹 Bônus com metas individuais
Recompensar só o desempenho individual em um ambiente onde a entrega é coletiva cria disputas e reduz a vontade de colaborar. O “meu resultado” passa a importar mais que o “nosso resultado”.
🔹 Avaliação de desempenho atrelada apenas a resultado
Desconsiderar o como se chega ao resultado (atitudes e comportamentos) é um atalho perigoso. Premia-se o resultado a qualquer custo.
🔹 Arquitetura de Software Monolítica
Em empresas de tecnologia, a estrutura do sistema influencia diretamente a estrutura dos times. Monólitos centralizados dificultam a autonomia e a evolução independente dos times. Fica mais difícil escalar colaboração.
🔹 RH passivo e operacional
Quando o RH não assume um papel estratégico e consultivo, deixa de influenciar decisões críticas sobre cultura, estrutura e gestão de pessoas. Sem protagonismo, vira apenas um “repassador” de processos.
🔸 O resultado? Uma cultura disfuncional, onde times competem em vez de colaborar, líderes protegem seus territórios e o cliente deixa de ser o foco.
Se queremos culturas mais saudáveis e colaborativas, precisamos repensar não só os discursos, mas principalmente os sistemas que sustentam o dia a dia da organização.
E a na sua empresa, você consegue observar alguma dessas disfunções?
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