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Por que você NÃO deveria usar KRs financeiros?

  • Foto do escritor: Mauricio Boesche
    Mauricio Boesche
  • 25 de mai.
  • 2 min de leitura


🚫 Aumentar a receita líquida de R$X para R$Y…


🚫 Reduzir o custo operacional de R$X para R$Y…


🚫 Manter a margem bruta acima de X%...


🚫 Aumentar o EBITDA em X% no YoY…


Provavelmente, você já viu esse tipo de KR nos OKRs da sua empresa.


Apesar de serem métricas de resultado (outcomes), e não de esforço (inputs/outputs), essas são métricas de retrospectiva (lagging metrics). 


Elas mostram o que deu certo (ou não) no passado, mas não ajudam a antecipar nem a influenciar ações futuras. É como dirigir um carro olhando apenas pelo retrovisor. 


Por outro lado, é possível substituir as lagging metrics por métricas preditivas, que antecipam resultados futuros e permitem correções de rota antes que os resultados sejam finalizados.


Exemplo:


👉 O número de usuários que adicionam dois ou mais itens no carrinho de compras pode ser um preditor de aumento na receita.


👉 O percentual de usuários que ativam uma nova funcionalidade na plataforma também pode antecipar o sucesso de um novo serviço.


Se o número de usuários que colocam dois ou mais itens no carrinho não cresce, dificilmente veremos aumento no ticket médio e, consequentemente, na receita.


Da mesma forma, se poucos usuários experimentam uma nova funcionalidade, dificilmente vão comprá-la ou gerar valor por meio dela.


Essas métricas são chamadas de leading metrics.


Elas ajudam os times a perceber, com antecedência, se as iniciativas correntes estão surtindo efeito e, se não estiverem, permitem ajustar o plano de ação de forma imediata.


Assim, os KRs deixam de apenas contar a história de resultados passados e passam a orientar ações corretivas voltadas para o futuro.


👎 Além disso, KRs financeiros não são bons tradutores da estratégia.


O que diferencia uma empresa que quer crescer 30% em receita da que quer crescer 50%?


O quanto essa informação direciona os times?


O quanto ela ajuda os líderes a organizar as equipes e a definir prioridades? 


O quanto ela contribui para a performance das pessoas?


Muito pouco, para não dizer nada.


A verdade é que toda a empresa com fins lucrativos quer crescer e melhorar seus indicadores financeiros. O que diferencia uma da outra são as alavancas que cada uma escolhe para atingir seus resultados. 


E os KRs financeiros pouco ajudam nessa hora.

 
 
 

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