O anglicismo tomou conta do linguajar de muitas empresas.
Recentemente, em um treinamento, recebi a seguinte pergunta: “Mauricio, como fazer os times terem mais “accountability” sobre os OKRs?”
Tentando me adequar a linguagem estabelecida, respondi:
“Sem visibility não tem accountability”.
Todos riram.
(no português não existe tradução literal para o termo accountability, mas podemos traduzir como responsabilidade, controle e prestação de contas)
Brincadeiras à parte, a resposta tinha como objetivo endereçar alguns pontos relevantes para o sucesso dos OKRs: visibilidade e transparência.
Os OKRs nada mais são do que um compromisso que os times assumem uma vez definidos e comunicados.
Essa comunicação é ponto crucial para que haja a responsabilização e a devida “prestação de contas”. Muitos times definem seus OKRs, mas não os comunicam; outros, comunicam, mas não apresentam os resultados; e há ainda aqueles que informam os resultados, mas não transparecem as iniciativas que compuseram aquele resultado (a grande caixa preta dos OKRs).
Portanto, é preciso tratar “accountability” como a consequência de uma correta introdução de mecanismos (ferramentas e artefatos) com cerimônias (rotinas e processos) de acompanhamento dos OKRs. Sem essa dinâmica, não há visibilidade.
E sem “visibility” não tem “accountability”.
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