Essa é umas das perguntas que mais recebo de empresas que querem adotar ou evoluir o uso da metodologia OKR.
A verdade é que boa parte dessas empresas quando trazem esse questionamento é porque buscam ou utilizam os OKRs como ferramenta de gestão de metas. Para cada time se estabelece um objetivo, um conjunto de metas e, ao final, se apuram os resultados. Aos bons executores e batedores de meta: destaques, bônus, prêmios e promoções. O restante: sentimento de derrota. Fórmula perfeita para fomentar competição, formação de silos e individualismo corporativo.
Isso quer dizer que os times não devem ter metas? Não. Isso quer dizer que as metas locais dos times não podem se sobrepor às metas globais da empresa. Se um time bate suas metas e outro não, é bem provável que as metas globais também não tenham sido atingidas. E, portanto, não há motivos para se celebrar.
Uma das formas de se mitigar a formação de silos e a competição de metas locais é a utilização do OKR Compartilhado. Quando bem empregado, os times deixam de atuar de forma funcional e passam a trabalhar na forma de ligas multifuncionais com um objetivo comum e metas compartilhadas. Dessa forma, ao invés de vários OKRs locais, os times passam a ter apenas um OKR Compartilhado. Isso reduz drasticamente o número de OKRs totais e a necessidade de se ter um OKR por time.
Além do OKR Compartilhado, outros casos especiais também podem fazer com que alguns times não operem no modo OKR, mas através de KPIs (métricas de controle). O que também eliminaria a necessidade de novos OKRs. (Esses casos estão detalhados no link inserido nos comentários).
Portanto, a resposta à pergunta inicial é que não, nem todos os times devem ter um OKR. Sempre que pudermos fazer bom uso do OKR Compartilhado ou quando o time cair em um dos casos especiais não devemos criar novos OKRs.
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