Principais diferenças entre modelos tradicionais de gestão e o modelo OKR:

🏛️Modelos tradicionais seguem um fluxo de cascateamento unidirecional (top down) da estratégia, portanto, objetivos, metas e iniciativas são definidas, majoritariamente, pela alta gestão e cascateados para as áreas. Há pouca ou quase nenhuma influência dos times nos processos decisórios.
🎯Já no modelo OKR se promove um alinhamento multidirecional (top down, bottom up, side2side) da estratégia. A alta gestão define objetivos e resultados estratégicos e direciona as áreas. Esse direcionamento orienta os times a definirem seus objetivos de forma a contribuírem para os resultados estratégicos.

📋Modelos tradicionais são orientados a projetos, cada área recebe o escopo, as rotinas e as iniciativas a serem executadas. Portanto, os times já sabem exatamente o que fazer. Alterações no projeto só são permitidas com aval da alta gestão.
🎯No modelo OKR, os times são orientados a resultados. A partir do direcionamento estratégico, eles definem objetivos e resultados locais a serem alcançados e com base nas suas análises definem as iniciativas a serem executadas. Não existe projeto fechado, pois as iniciativas podem mudar de acordo com as iterações de aprendizado. Projetos podem ser alterados ou descontinuados. Persegue-se um resultado e não a completude de um projeto específico.

🏛️Modelos tradicionais, em grande parte, organizam as áreas de forma funcional com gerentes e coordenadores liderando e controlando a produtividade das equipes. As metas são definidas de forma local, cada área tem uma meta para ser atingida.
🎯No modelo OKR, os times estão quase que sobrepostos um sobre os outros atuando, muitas vezes, na forma de ligas multifuncionais com objetivos compartilhados. Essa sobreposição é necessária, pois as áreas de forma isolada não conseguirão atingir seus objetivos. Estimula-se, portanto, a cooperação e o interesse das equipes em dialogar e trabalhar com outras áreas. Metas globais estarão sempre acima das metas locais.
🏛️Modelos tradicionais operam no modo comando e controle. Os times recebem os projetos, rotinas e executam. Sucesso é executar o plano sem desvios. Gerentes e coordenadores são bonificados pelo sucesso da execução. Há pouca ou quase nenhuma transparência sobre os projetos e metas de outras áreas.
🎯No modelo OKR, sucesso é gerar mudança de patamar nos resultados. O erro é bem vindo, pois ele viabiliza o aprendizado e a descoberta de novas formas de se atingir o resultado. Os times têm autonomia para fazer escolhas e para se auto gerenciarem, pois cabe a eles definirem as suas escolhas e rotinas.
💡Existem outras diferenças e há também similaridades. Entretanto, é importante ressaltar que não existe o melhor modelo, a escolha vai depender, principalmente, da proposta de cultura organizacional que deseja-se criar, pois o modelo de gestão irá influenciar diretamente a forma como as pessoas interagem.
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